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Aos domingos das nove às dez horas
com reposição às quintas-feiras das onze à meia noite.
Um programa de Fernando Luís
Para opiniões e sugestões:
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Aos domingos das nove às dez horas
com reposição às quintas-feiras das onze à meia noite.
Um programa de Fernando Luís
Para opiniões e sugestões:
Reriz faz hoje parte da União das Freguesias de Reriz e Gafanhão.
É uma terra com história. D. Dinis ter-lhe-á concedido a primeira carta de foral. Em 1514, faz portante este ano 500 anos, o rei D. Manuel Iconcedeu-lhe foral novo. Um trabalho sobre este documento foi recentemente publicado na conceituada revista Beira Alta.
Num dos largos da parte antiga da aldeia, hoje com o nome de Paquetá, está hoje o pelourinho restaurado.
Neste sítio estaria também a cadeia e a casa dos paços do concelho do extinto concelho de Reriz.
Foi também, neste largo, que a Rádio Lafões se encontrou com D. Lúcia Moreira que, embora tenha nascido na vizinha freguesia de Alva, para aqui veio menina e moça.
Culturalmente a vida da Lúcia está mais ligada ao folclore. Em 1971, a sua foto, etnograficamente trajada a rigor, ocupou, por inteiro, o cartaz da Feira de S. Mateus.
Lúcia Moreira foi casada com António Argentino que para além de ter sido Presidente da Junta de Reriz, era um homem do teatro, da música, do cinema, enfim, da cultura.
No campo da música, ajudou a criar a Bandinha Barnabé, um grupo com nome na animação dos bailes das redondezas. António Argentino era o chamado homem dos sete instrumentos por tocar diversos, desde o acordeão ao saxofone.
Para além de todas estas facetas, no campo das artes, António Argentino Lacerda de Oliveira, criou enorme gosto pelo coleccionismo.
Converteu a adega da sua habitação num autêntico museu onde estão milhares de objectos que transportam milhentas recordações.
Garrafas, isqueiros, armas, objectos dos correios, máquinas de fotografar e filmar, fotos, slides, filmes e livros que recordam principalmente o gosto de António Argentino pelo teatro e pelo cinema.
Ultimamente amigos e visitantes têm entregue à Lúcia mais objectos que têm lotado os espaços que já são pequenos para guardar tamanho acervo.
Assim, D. Lúcia aguarda que as entidades lhe dêem uma mão na construção de um novo espaço onde estas peças possam ser preservadas, guardadas e catalogadas.
Por vontade do seu saudoso marido, este espaço teria que ser em Reriz, terra que deve ter orgulho no nome de um dos seus filhos mais premiados no campo da cultura, como o atestam muitos documentos que se encontram nesta adega museu.
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