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Largo da Feira Nova Nº 15 - 1º Esq.
3660-437 SÃO PEDRO DO SUL
Aos domingos das nove às dez horas
com reposição às quintas-feiras das onze à meia noite.
Um programa de Fernando Luís
Para opiniões e sugestões:
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Largo da Feira Nova Nº 15 - 1º Esq.
3660-437 SÃO PEDRO DO SUL
Aos domingos das nove às dez horas
com reposição às quintas-feiras das onze à meia noite.
Um programa de Fernando Luís
Para opiniões e sugestões:
O Som da Gente continua este fim-de-semana por terras de Cinfães.
Descemos da Gralheira, do alto do Montemuro até ao vale, ao vale da freguesia de Nespereira, entre a serra e a ribeira.
Encontrámos uma terra com tradições e muita vida associativa, nomeadamente no mundo da música. A Banda Marcial de Nespereira conta actualmente com cerca de oitenta executantes.
Ora, em Nespereira, lá pelas décadas de trinta ou quarenta, do século passado, surgiu um conjunto típico que ainda hoje se encontra em plena actividade, Os Finfas.
O nome foi-lhe atribuído pelo povo a partir de uma música que fazia parte do primeiro repertório.
Em Nespereira, falamos com três dos seis elementos do grupo.
O Nelson Lacerda, porta-voz dos Finfas, toca trompete. É também elemento da Banda Marcial de Nespereira onde domina o fliscorne.
Remízio Fonseca, o elemento mais antigo do grupo, toca saxofone alto. Durante décadas, tocou também na Banda de Nespereira onde executava saxofone barítono.
O terceiro elemento que ali encontrámos foi o Arlindo Pinho, um dos violas dos Finfas, residente em Alvarenga onde foi também elemento da banda daquela freguesia, vizinha da de Nespereira.
Para além destes três elementos, fazem parte dos Finfas, a Cláudia Pereira, a última aquisição, que toca acordeão, o Alberto Leitão que toca clarinete e o Carlos Mendes, o outro viola. Estes dois últimos elementos são também professores de música.
Remízio Fonseca teve oportunidade de revelar à reportagem da Lafões histórias interessantes da vida dos Finfas que percorreram e percorrem a serra, as aldeias e vilas das redondezas animando os bailes de inverno ou as festas de verão.
Sendo todos os elementos exímios executantes, no respeito pela música criada e tocada pelos que os antecederam, concordamos que se devem sentir orgulhosos por estas mais de sete década ao serviço da nossa cultura.
Fotos: Alcides Riquito
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