MUSEU ETNOGRÁFICO DE VÁRZEA DE CALDE
Uma casa de lavrador abastado da nossa Beira Alta.
Um pátio que dá para o curral do porco, para a loja das vacas e para a cozinha com sala ampla e lareira.
No primeiro andar, os quartos de dormir, hoje transformados em amplo espaço, lugar para um velho tear com a representação de todo o ciclo do linho.
Num outro espaço, do mesmo edifício, dois teares estão ainda em laboração.
Um outro edifício desta antiga casa de lavoura, é hoje dedicado à aldeia. Aqui se regista a ligação da terra ao homem.
No pátio, o forno tem a porta aberta para o pão e, noutro edifício, o lagar e a adega são a marca da hospitalidade beirã: pão e vinho sobre a mesa...
Estamos a falar da Casa da Lavoura e da Oficina do Linho do Museu Etnográfico da aldeia de Várzea, freguesia de Calde, no concelho de Viseu.
Para o Presidente da Junta de Freguesia de Calde, Herculano Gonçalves, Várzea é um dos lugares maiores da freguesia com identidade própria e muita história.
Lembrou o papel do Grupo de Trajes e Cantares do Linho na construção do museu etnográfico e, com muita confiança no futuro, falou para O Som da Gente da vida cultural e associativa da sua freguesia.
A Veredora da Cultura e Património da Câmara Municipal de Viseu, Dra. Ana Paula Santana, fez as honras da autarquia na recepção da reportagem da Lafões.
Enquadrou a Casa da Lavoura e Oficina do Linho nas estruturas museológicas, construídas e a construir no município viseense, como o do quartzo que vai brevemente funcionar no monte de Santa Luzia.
Falou ainda de outras iniciativas, de índole cultural, que continuam a pôr Viseu em movimento, apesar da actual e difícil situação financeira.
Na próxima semana,O Som da Gente com a Dra. Raquel Greenleaf irá fazer uma visita pormenorizada ao Museu Etnográfico de Várzea de Calde.
Fotos: Alcides Riquito