AVÔ, ANTIGA E NOBRE VILA
A povoação de Avô deverá ser contemporânea da nacionalidade.
Dela escreveu Miguel Torga:
Uma aldeia estendida ao sol sobre uma fraga, entre dois rios,
uma ponte de granito em baixo, as ruínas de um castelo em cima.
E o médico Vasco de Campos dela versejou:
Do rio Alva princesa
Castelã de verde manto;
Deu-lhe o passado a nobreza
E a natureza o encanto
É da história e da belíssima paisagem de Avô que nos vai falar, no próximo programa de O Som da Gente, o Presidente da Junta, Aristides Gonçalves da Costa.
Começamos a conversar no sítio do Castelo, monumento classificado, situado no ponto mais alto da povoação de Avô
O concelho de Avô surge no século XVI. A testemunhá-lo temos o pelourinho, a antiga casa da câmara, o tribunal e a cadeia da comarca.
O município de Avô veio a ser extinto em 24 de Outubro de 1855, na sequência da Revolução Liberal.
No entanto, em 1911, já depois da implantação da República, ocorreu aqui um episódio insólito que ficou conhecido como a Monarquia de Avô.
A história de Avô passa., para além dos monumentos, por homens que, por obras valorosas se foram da lei da morte libertando.
Em 1596, aqui nasceu o poeta guerreiro Brás Garcia de Mascarenhas que se notabilizou mas guerras da Restauração e que por isso foi distinguido pelo rei D. João IV.
Mais recentemente, o médico Vasco de Campos veio também a distinguir-se no campo das letras e da cultura local.
A ribeira de Pomares e o rio Alva marcam a paisagem da vila de Avô, situada ente as serras da Estrela e do Açôr.
A mesma paisagem que traz, no verão, muitos turistas que podem usufruir do local aprazível comoé a ilha do Picoto.
O Som da Gente vai falar ainda das agremiações locais como são o Rancho Folclórico As Camponesas do Alva, a Banda Filarmónica Avoense, a Tuna de Avô e o Coral Polifónico.
A nobre e bela vila de avô vai assim estar em destaque no próximo programa de O Som da Gente.
Fotos:Alcides Riquito