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O SOM DA GENTE

O SOM DA GENTE

25
Out08

PASSOS DE SILGUEIROS

somdagente

 

O Som da Gente vai no próximo programa até Passos de Silgueiros, uma terra onde se estuda a nossa tradição que forma e enforma a nossa cultura.
O Inspector Lopes Pires é um nome destacado, a nível nacional, no campo da etnografia.
Será certamente com muito prazer que os nossos ouvintes o ouvirão falar da sua terra e da sua gente.
 
A Associação de Solidariedade Social de Passos de Silgueiros está alojada num grande edifício com traços arquitectónicos do início do século passado.
 Nesta casa funciona um jardim-de-infância, ATL, centro de dia e apoio domiciliário, no campo do apoio social. Na vertente cultural, destaca-se uma biblioteca temática e um museu etnográfico.

É este museu que iremos visitar no primeiro programa de Novembro guiados pelo saber e acompanhados pela boa comunicação do Inspector Lopes Pires.

 

Foto:Alcides Riquito

 

17
Out08

O TAMANQUEIRO DE BALTAR

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João Ferreira da Silva, natural e residente em Baltar, freguesia e concelho de Castro Daire, é um dos últimos tamanqueiros da região, em actividade.
Quando os moços da sua idade tiveram que emigrar para o Brasil, nos anos da fome, por alturas da Segunda Grande Guerra, seguiu a sua vocação e foi aprender a arte de tamanqueiro em Campo Benfeito. Não demorou muito que a sua perfeição na obra ultrapassasse a do mestre.
 

Com a ajuda da mulher, continua a fazer socas, chancas e tamancos ( à moda do Castro, de S. Pedro, de Lamego ou de Barrelas). Ainda na última feira anual do Fojo, vendeu mais de cento e cinquenta pares deste calçado, tradicionalmente usado pelos homens e mulheres do campo mas que hoje é também preferido por outros que moram nas vilas e cidades.

 

10
Out08

S. MACÁRIO

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De 23 a 28 de Setembro, o Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu levou a efeito um conjunto de iniciativas tendo em vista mostrar o património com actividades em diversos locais da diocese.

Na rota do património religioso, o grupo excursionista foi também à serra de S. Macário para visitar as capelas de cima e de baixo.

Para além dos registos sonoros, feitos no local, no acompanhamento desta visita, servimo-nos para suporte do próximo programa de O Som da Gente, e mais uma vez, da literatura do dr António Nazaré de Oliveira.

A visita às capelas de S. Macário foram orientadas pelo arqueólogo Pedro Pina e pela historiadora Fátima Eusébio.

Junto à capela de S. Macário de Baixo  Pedro Leitão leu parte do poema de Eugénio de Castro sobre uma das lendas do santo.

O culto de S. Macário naquela serra deve ser relativamente tardia, pois documentos dos inícios do seculo XII designam esta serra por "mons magaio" e "mons macario". Em qualquer dos casos, ligam ao topónimo a ideia do culto cristão daquele santo. Admite-se que ali se teria exercido o culto pagão do deus lusitano, mais tarde romanizado, Macarius, que, segundo Leite de Vasconcelos, seria uma divindade naturalística.

 

A ermida de baixo foi mandada construir pelo abade de Sul, depois de uma questão com a paróquia de S. Martinho das moitas quanto à distribuição dos rendimentos da capela de S. Macário de Cima.

A demanda foi decidida a favor do pároco de S. Martinho, ficando o de Sul apenas com o "direito de ir à ermida com uma procissão de ladainha, no dia da romaria". 0 abade de Sul, licenciado João de Mello Abreu Falcão, não se conformou com a perda dos rendimentos e mandou edificar segunda ermida, no sitio da gruta onde, segundo a tradição, teria vivido o santo, mandando também construir junto dela uma casa para o ermitão.

Fotos: Alcides Riquito

 

10
Out08

...

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 Largo da Feira Nova Nº 15 - 1º Esq.

3660-437 SÃO PEDRO DO SUL

 

 Aos domingos das nove às dez horas

 com reposição às quintas-feiras das onze à meia noite.

Um programa de Fernando Luís

 

Para opiniões e sugestões:

somdagente@sapo.pt

04
Out08

APICULTURA EM COVAS DO RIO

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No próximo programa de O SOM DA GENTE voltamos a Bordozedo para conversar com Manuel Vinagre. Agora não falaremos de pesca mas de mel.

O nosso interlocutor é afamado apicultor e vai contar-nos os segredos desta arte milenar que tira destes pequenos insectos, as abelhas, um produto que é remédio, guloseima e alimento.

 

Durante a conversa, Manuel Vinagre continua a revelar-se profundo conhecedor da natureza que o rodeia e  critica os que a desrespeitam ,seja por ignorância ou aventura como acontece com os cientistas.

 

Para nós e certamente também para os ouvintes da Lafões, foi um prazer conhecer um homem, ainda novo, com tanta cultura popular armazenada que vai transmitindo com a maior naturalidade.

 

No final do programa, a esposa do amigo Vinagre, dona Cecília, deu-nos a receita das filhoses de farinha de centeio com mel.

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