Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

O SOM DA GENTE

O SOM DA GENTE

27
Ago10

Imagens da beira-Paiva

somdagente

 

Na obra Imagens da Beira Paiva, Aurora Simões de Matos regista, em prosa poética, as cores, os sons e os cheiros que marcam a imponente paisagem que emoldura o lugar que a viu nascer, Meã, freguesia de Parada de Ester, concelho de Castro Daire.

No próximo programa de O Som da Gente, a autora lembra, para além da paisagem, também as mulheres e os homens que lhe marcaram a memória e lhe deixaram muito carinho e muita emoção na lembrança dos que já partiram.

Junto à velha fonte, Aurora Simões de Matos falou-nos da Maria Zeladora, tecedeira, do amolador, da Zefa da Pereira, que cozia a broa no forno tradicional e das práticas da agricultura tradicional.

Dentro de quinze dias, outro programa de O Som da Gente irá abordar a obra poética de Aurora Simões de Matos.

 

 

Meã, é uma bonita aldeia, com as casas tradicionais em xisto e cobertura de lousa, fica, em socalco, na margem direita do rio Paiva, a Paiva como por aqui é conhecida  e assim também tratada pela escritora.

Meã, lugar antigo, tem, ainda hoje, algumas regras que regulam o uso das águas de nascente, abundantes por ali. Estas partilhas têm por base os Sete Casais de Meã que vieram a dar o nome à actual associação recreativa, cultural e desportiva do lugar.

 

 

Junto à igreja matriz de Parada de Ester, abordou a Feira dos Doze, que ainda hoje se realiza naquele lugar, a Páscoa e os bailes à moda antiga.

Por fim, depois de falar das Alminhas, como nichos de fé, aborda as Rezas, Responsos e Benzeduras a que o nosso bom povo sempre socorria em alturas de aflição.

Agradeceu aos alunos e mães destes por a ajudarem nesta interessante recolha, em especial à irmã Carminda, que, embora a viver em Setúbal, revela também grande amor pela terra e certamente grande orgulho na obra da irmã.

Na introdução do seu livro, Aurora Simões de Matos escreveu: no evoluir natural dos dias, as coisas foram acontecendo devagar. Quando se deu por isso, as crianças de hoje, já não cultivam práticas e linguagens, gestos, memórias e afectos que se julgavam imorredoiros.

Para que não se perdessem estas memórias, Aurora Simões de Matos passou-as ao papel de uma forma sublime na sua última obra Imagens da Beira Paiva.

Dentro de quinze dias, outro programa de O Som da Gente irá abordar a obra poética de Aurora Simões de Matos.

 

Fotos:Alcides Riquito

1 comentário

Comentar post

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2015
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2014
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2013
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2012
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2011
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2010
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2009
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2008
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2007
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub