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O SOM DA GENTE

O SOM DA GENTE

22
Fev13

O CESTEIRO DA ESPIUNCA

somdagente

O Som da Gente,neste fim-de-semana, vai atravessar o Paiva, no lugar de Espiunca e vai até Vila Viçosa, a maior povoação daquela freguesia do concelho de Arouca.

Vila Viçosa fica, junto a Nespereira de Cinfães, na estrada que liga Alvarenga a Castelo de Paiva. Estamos a falar de um lugar que é fronteira entre os distritos de Viseu e Aveiro e com a sua gente a fazer a sua vida pelo Porto.

Em Vila Viçosa, fomos à procura de António Silva, um cesteiro que tem presença garantida nas mais variadas feiras de artesanato e em diversos programas televisivos representando os artistas do concelho de Arouca.

 

 

António Silva, nasceu em Tarouquela, concelho de Cinfães, mas veio para Vila Viçosa por via do casamento.

Fez tropa em Vila Real, esteve apurado para a polícia mas foi como cantoneiro da Câmara de Arouca que se se reformou profissionalmente.

Aprendeu a arte de cesteiro aos doze anos, a pagar, e só interrompeu esta actividade quando esteve emigrado em França.

 

Acompanhámos o amigo Silva, em plena actividade, quando lavrava a madeira de castanho no seu banco de cesteiro.

Toda a obra é feita em madeira de castanheiro, cortada pela melhor lua de Janeiro.

Faz cestos, nos mais variados tamanhos, com arco ou com asas, que vende nos mais variados locais como é o caso da Feira das Colheitas em Arouca. Alguma da sua obra chega mesmo ao estrangeiro, por exemplo, à Suíça.

 

Fotos: Alcides Riquito

15
Fev13

...

somdagente

Com o Dr. Laurindo Monteiro, continuamos esta semana em Pinhel, visitando a sua história, passeando pelos seus monumentos.

Recomeçamos no castelo, olhando pormenores da torre manuelina.

Depois de passarmos pela igreja de Santa Maria, antiga matriz, descemos, por ruas estreitas, até ao largo do município onde, através de um painel informativo, nos vamos focar em alguns pontos de interesse não só da cidade mas também do concelho.

É neste largo, num antigo edifício que já foi também câmara municipal, que se encontra hoje o Museu Municipal de Pinhel.
No primeiro andar, podemos admirar interessante tecto, em caixotões, com as armas reais e municipais.
Encontram-se ainda, aqui, peças únicas, como são os estandartes dos antigos atífices da cidade que saem anualmente  na procissão do Corpo de Deus.
Quadros de ex-votos, que vieram da ermida de Nossa Senhora das Fontes, e outras peças religiosas completam o espólio do primeiro andar do museu.
 

 No rés-do-chão, em espaços que foram da antiga cadeia e átrio, estão imagens religiosas que foram recolhidas nas capelas e igrejas de Pinhel com destaque para interessante retábulo, esculpido em pedra de Ançã, da escola coimbrã João de Ruão da Igreja da Misericórdia.

 

 Com o Dr.Laurindo Monteiro, terminámos a nossa visita a Pinhel falando do saque dos Marialvas que gerou grande revolta popular contra o  marechal Coutinho e Marialva.

Abordámos ainda o golpe militar  de mil novecentos e vinte e sete. Este levantamento que não teve sucesso saiu daqui, do quartel de Caçadores 10, e tentou contrariar a nova ordem que viria a dar no Estado Novo.

Na frente deste edifício, que já foi paço episcopal, quartel, posto da GNR e PSP, escola secundária e preparatória e hoje sede de empresa municipal, podemos admirar interessante oblisco que perpetua a memória dos militares de Pinhel que combateram na I Grande Guerra.

Fotos:Alcides Riquito

08
Fev13

PINHEL

somdagente

 

Pode ler-se, no site da Câmara Municipal, que Pinhel está localizada numa colina, na margem esquerda do rio Côa, a 660 metros de altitude.

As suas origens remontam ao período calcolítico, existindo no concelho, vestígios mais antigos como são as pinturas rupestres em Cidadelhe.

O Centro histórico, de ruas estreitas, apresenta inúmeras referências patrimoniais ao períodos medieval e moderno.

Ora, exactamente, em Pinhel, decorre, este fim-de-semana, a Feira das Tradições e Actividades Económicas.

Também por isso a Rádio Lafões se associa às gentes de Pinhel falando da sua história e das suas tradições.

 

 

A propósito da Feira das Tradições e Actividades Económicas de Pinhel, que já vai na décima oitava edição, falámos com o Dr. Rui Ventura, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Pinhel.

Este autarca, que está à frente do certame desde o seu início, assume esta feira como um espaço de conhecimento, lazer e diversão, traduzido na realização de colóquios, desfiles alegóricos e ainda variadas propostas culturais que vão da música tradicional aos concertos com nomes sonantes do panorama música nacional.

A feira, que decorre no Centro Logístico de Pinhel, é este ano subordinada ao tema Canções, Contos e Lendas Tradicionais  numa envolvência das escolas, freguesias e outros parceiros daquele concelho da raia.

 

A segunda parte do programa de O Som da Gente desta semana tem como protagonista o Dr. Laurindo Monteiro. Com ele,  entrando pela porta de Marialva, vamos subir ao alto do Castelo de Pinhel, para ouvirmos falar da história desta cidade que teve, desde o início da nacionalidade, uma grande importância geoestratégica.

 

Do castelo primitivo de Pinhel restam duas torres, uma cisterna e o troço da muralha que integra a porta de Alvacar.

A torre de menagem  foi alterada durante o período manuelino. No final do Séc. XIII construiu-se a muralha e adaptaram-se as restantes estruturas defensivas.

O rei D. João II veio, mais tarde, a edificar também aqui as trecenas, sendo este um dos poucos pontos do país onde se passou a fabricar material de guerra.

Da história deste ponto avançado de defesa do território, nos irá falar, em pormenor, o nosso convidado, o museólogo Laurindo Monteiro. O mesmo vai também lembrar e referenciar importantes construções religiosas que marcam a parte antiga do núcleo urbano da cidade de Pinhel.

E como a histórias desta terra e região é rica, continuaremos, na próxima semana.

Iremos descer ao largo do Município e depois visitar o museu municipal.

Fotos: Alcides Riquito

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