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O SOM DA GENTE

O SOM DA GENTE

27
Set08

PESCA COM CHUMBEIRA NO RIO PAIVA

somdagente

 Manuel Vinagre vive em Bordozedo, concelho de S. Pedro do Sul, mas nasceu em Meitriz, freguesia de Janarde, no concelho de Arouca. São duas povoações próximas mas nos limites de concelhos diferentes.

 

Manuel vinagre já foi emigrante, é agora apicultor, caçador e pescador.

 

No próximo programa vamos com ele até à Paiva, pescar bogas com a chumbeira (rede manual). 

 

 No entender do nosso amigo Vinagre,as normas que actualmente regulam o calendário da pesca, no local, tem vindo a contribuir para o notório desaparecimento das bogas que não conseguem defeso para a desova. Neste estado de coisas, quem se safa são os barbos.

 

Para além da arte da pesca, Manuel Vinagre herdou, dos antigos, saberes anscestrais que o levam a conhecer e a olhar a "mãe" natureza com todo o carinho. Dela recebe todos os ensinamentos até o saber da previsão do tempo pela água, pela lontra ou o peto rinchão..

19
Set08

O TECELÃO DE CETOS

somdagente

 

 

Albertino Tecelão, passou ao lado da escola. O seu Português revela isso mesmo.
Nascido no Paul, na serra da Estrela, os pais cedo lhe trataram de arranjar ofício.
Aprendeu a arte de tecelão.
Como muitos lá da terra, tecia, em casa, peças encomendadas pelas fábricas da Covilhã.
 
O Serviço militar trouxe-o até terras de Castro Daire. Em Cetos, se enamorou e casou.
Do Paul mandou vir dois teares, pelo comboio, de Tortosendo a S. Pedro do Sul e depois por carros de vacas até Cetos e aqui passou a ser  o único tecelão na região.
 
 
 
Numa zona onde as tecedeiras eram muitas, ele era o único tecelão.
A  maior parte das mulheres já deixaram o tear. O ti Albertino, arribado nos seus oitenta e quatro anos, lá continua, do nascer ao por do sol, a tecer as suas mantas de tiras ou as peças de linho ou algodão.

 

19
Set08

O SOM DA GENTE

somdagente

 Largo da Feira Nova Nº 15 - 1º Esq.

3660-437 SÃO PEDRO DO SUL

 

 Aos domingos das nove às dez horas

 com reposição às quintas-feiras das onze à meia noite.

Um programa de Fernando Luís

 

Para opiniões e sugestões:

somdagente@sapo.pt

11
Set08

MOSTEIRO DE SÃO CRISTÓVÃO DE LAFÕES

somdagente

Quem vai de S. Pedro do Sul para o Porto, pela antiga estrada da serra, ao deixar Santa Cruz da Trapa, vê nas profundezas do verde escuro do vale, do lado esquerdo, o imponente edifício do Mosteiro de São Cristóvão de Lafões.
Fundado no século XII, no tempo do nosso primeiro rei, o mosteiro permaneceu na Ordem de Cister até 1834, altura da sua extinção.
 
Vendido, em hasta pública, passou por vários mãos e foi-se degradando progressivamente.
Em 1982, o Professor Doutor Walter Osswald adquiriu-o e fez então, a partir do que restava, pouco mais que as paredes, cuidadosas restauro no respeito absoluto pelos espaços e ambientes anteriormente ocupados pelos monges.
 
Walter Osswald e a esposa Domingas acarinharam este empreendimento e estudaram, ao pormenor, a história do Mosteiro de São Cristóvão, bem assim como a vida dos monges de Cister.
É algum deste saber que nos vai guiar no próximo programa de O Som da Gente - que vai para o ar, pela antena da Rádio Lafões, no próximo domingo, 14 de Setembro, das 9 às 10 horas, com reposição na quinta-feira, 18, das onze à meia noite - numa interessante visita ao mosteiro e igreja de São Cristóvão de Lafões.
 

Depois de passarmos pelos claustros, antigos celeiros, agora salas de reuniões, pelo refeitório, visitámos a igreja, depois de termos atravessado o pátio do mosteiro a que propriamente se deve denominar de rossio.
 
 
Deixando a igreja onde está sepultado João Cirita, o primeiro abade, mitrado sem ser bispo, não precisamos de caminhar muito para irmos até ao largo do cruzeiro onde se encontra interessante pórtico com brasão.
Por aqui está ainda bem visível o aqueduto que abastecia o mosteiro, obra de arte a necessitar de recuperação e preservação.
 
Como o escreveram publicamente os actuais proprietários, o Mosteiro de São Cristóvão de Lafões é um legado que recuperaram do passado e entregaram, com dignidade, à gerações futuras.
Estamos certos que os vindouros lhes ficarão eternamente gratos.
 
Fotos: Alcides Riquito
 

 

03
Set08

PENALVA DO CASTELO

somdagente

 

 

Penalva do Castelo foi outrora conhecida por Vila Nova de Santo Sepulcro, nome que decorre do facto de nela se ter instalado a Ordem Militar e Canónica de Jerusalém, também chamada de Ordem do Santo Sepulcro. É, no entanto, ponto assente que a antiga vila não se encontrava precisamente no local onde hoje está situada a Vila de Penalva do Castelo (que até 1957 era designada por Castendo).
 
As terras de Penalva estão, sobretudo, ligadas à Casa da Ínsua e à notoriedade e importância que esta adquiriu de Luís de Albuquerque ter sido Governador do Estado do Mato Grosso, no Brasil, no sec XVIII.
Situado no coração do Dão, o concelho de Penalva do Castelo, é essencialmente agrícola e está entre os melhores produtores de Vinho do Dão, de frutas (é o "berço" da Maça de Bravo de Esmolfe ) e do Queijo da Serra de Estrela.
O concelho tem treze freguesias.
 

Nesta visita ao concelho de Penalva do Castelo fomos guiados pelo Presidente da Câmara, Dr. Leonídio Monteiro, sendo este o principal interveniente do programa que vai para o ar no próximo domingo, 7 de Setembro, das 9 às 10 horas, com reposição, na 5ª feira, seguinte pelas 11 da noite.

Na mata da Senhora de Lurdes, em territórios da Casa da Ínsua, encontrámos interessante recanto natural, na parte norte da vila de Penalva do Castelo, numa das margens da ribeira de Coja.

 

 

Em Esmolfe, para além da maçã que tomou o nome da terra, encontrámos Isidro Baptista, escultor que faz arte no duro granito da região.

 

Subimos ainda ao alto da serra da Paramuna e espalhámos o olhar pelas redondezas.
Paisagens deslumbrantes, aliadas a um valioso artesanato, à gastronomia regional, com os vinhos, o queijo e maçã Bravo de Esmolfe, antigas casas de granito, fazem de Penalva do Castelo um local de visita obrigatória e onde hoje, na verdade, se nota que vale a pena viver.
 

O Som da Gente agradece a simpática hospitalidade do Dr Leonídio Monteiro, Presidente da Câmara Municipal de Penalva do Castelo e a companhia do comum amigo António Rocha, fiel ouvinte da Lafões, em terras de Castendo. 

 

 

 

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